sábado, 12 de março de 2011

"Pedro e Inês" - Teatro O Bando

Um espectáculo que aconselho vivamente a todos a saborear..
A cenografia está brutal. Já o sabia quando fiz a maquete, mas foi quando andei a brincar com a maquete, a luz e a fotografia que percebi a potencialidade contida na mesma.


Fotos: Maquete do espaço cénico do espectáculo
por Joana Saboeiro
No intimo do nosso ser existe um animal. Animal que em alguns se manifesta pelo silêncio ou que simplesmente está adormecido. Animal que noutros parece que não existe.
Em termos pessoais neste espectáculo percebi que tudo é possível.
E que chega de estar no fundo da cadeia alimentar.
Chega de deixar o meu animal interior a dormir.
Agora que percebi que é importante lutarmos por nós senão ninguém o fará vai ser difícil voltar a adormecer.
O texto diz quem nasce escravo morre escravo a quem nasce livre cabe o dever de fazer valer essa liberdade.
Senão nasci escrava porque é que me comporto como uma?!?
Está na altura de dizer chega... Escrava não sou e sou livre para querer sentir e viver mais do que é esperado de mim.. Está na altura de crescer e viver...

Jo***


Ficha técnica do espectáculo:
A partir do texto inédito “Inês Morre” de Miguel Jesus
encenação Anatoly Praudin

com Estêvão Antunes, Helena Afonso, Horácio Manuel, Ivo Alexandre, Miguel Borges, Sara de Castro e Susana Blazer

coordenação artística João Brites

composição musical Jorge Salgueiro
espaço cénico Rui Francisco
figurinos e adereços Clara Bento
oralidade Teresa Lima
desenho de luz João Cachulo
apoio à dramaturgia Odette Bereska
vídeo ARTICA (André Almeida e Guilherme Martins)
assistência à direcção artística João Neca

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