Hoje fui ver um espectáculo da companhia circolando, espectáculo sem lingua, simples sons e linguagem corporal,ou uma linguagem sem nome... No inicio é um espectáculo estranho, pois no inicio nao se sabe o que se espera de um espectáculo destes!!! É circo? É teatro? No fundo cheguei a conclusão que é arte... Finalmente vi um teatro que parece desprovido de história, de espinha, de um fio condutor, mas que cheguei a conclusão que é arte. A maneira como me deu vontade de subir ao palco, e brincar com eles... Brincar com a palha... Brincar com a terra.... Brincar com a água... O cenário está preparado para tudo... numa hora e meia de espectáculo, por aquelas tábuas do palco improvisado só para este mesmo espectáculo, passam terra, sal, pó talco, palha, água...muita água.. Este palco ainda esconde uns alçapões que escondem água...sim...umas mini piscinas...que mais tarde são usadas também elas no espectáculo. O ponto central do espectáculo, é uma estrutura em forma de pirâmide de madeira, por onde eles trepam e sobem consoante as necessidades da acção.. No decorrer da acção, surgem umas árvores, uns fardos de palha, máquinas de costura que servem para formar um grupo de música e muito outras coisas. Um espectáculo, cheio de sons, movimentos, mas principalmente a vontade de "brincar" foi o que deixou em mim....
Jo***
"Mansarda constitui o último projecto do ciclo temático que a Circolando iniciou em 2006 e que intitulou de Poética da Casa. As linguagens das imagens e das emoções, do corpo, dos objectos e da música voltarão a ser base deste manifesto poético que pretende construir uma súmula das várias ideias de casa que foram abordadas durante o ciclo, como “as casas feitas de pele-memória que existem fora do tempo” ou “as casas com raízes e sabor a terra que nos fixam a uma história e mantêm vivo no fundo de nós um mundo rural antigo”. Os escritos de Bachelard e os desenhos, esculturas e instalações de Louise Bourgeois serão as referências base deste trabalho, postas em diálogo com outros autores, como Al Berto, Tonino Guerra, Mia Couto, Chagall ou Dussaud.
Criação colectiva
Direcção artística ANDRÉ BRAGA, CLÁUDIA FIGUEIREDO
Direcção e concepção plástica ANDRÉ BRAGA
Dramaturgia CLÁUDIA FIGUEIREDO
Composição musical ALFREDO TEIXEIRA
Interpretação ANA MADUREIRA, ANDRÉ BRAGA, GRAÇA OCHOA, INÊS OLIVEIRA, INÊS MARIANA MOITAS, JOÃO VLADIMIRO, MAFALDA SALOIO, PATRICK MURYS
Cenografia ANDRÉ BRAGA, CARLOS PINHEIRO, NUNO GUEDES, AMÉRICO CASTANHEIRA
Instrumentos musicais SANDRA NEVES (sanfonas e sanfonelas) ANDRÉ BRAGA, ALFREDO TEIXEIRA, NUNO GUEDES, DUARTE COSTA (sanfonas)
Figuras dos velhos SANDRA NEVES, LÍLIA CATARINA (máscaras femininas)
Adereços SANDRA NEVES, CARLOS PINHEIRO, NUNO GUEDES
Figurinos INÊS MARIANA MOITAS
Luz CRISTÓVÃO CUNHA
Som HARALD KUHLMANN "
in url http://www.ccb.pt
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